Na era do virtual, ir à biblioteca e consultar fisicamente obras e materiais de apoio é algo que caiu em desuso. Aqui, poderão encontrar aquelas informações que podem fazer toda a diferença no vosso estudo.
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
terça-feira, 17 de novembro de 2015
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Comentário à cantiga de Escárnio "Ai dona fea"
Comentário à Cantiga de Escárnio
Ai, dona fea, fostes-vos queixar
Ai, dona fea, foste-vos queixar
que vos nunca louv'en [o] meu cantar;
mais ora quero fazer um cantar
en que vos loarei toda via;
e vedes como vos quero loar:
dona fea, velha e sandia!
Dona fea, se Deus me perdon,
pois avedes [a] tan gran coraçon
que vos eu loe, en esta razon
vos quero já loar toda via;
e vedes qual será a loaçon:
dona fea, velha e sandia!
Dona fea, nunca vos eu loei
en meu trobar, pero muito trobei;
mais ora já un bon cantar farei,
en que vos loarei toda via;
e direi-vos como vos loarei:
dona fea, velha e sandia!
Joan Garcia
de Guilhade, CV 1097, CBN 1486
terça-feira, 3 de novembro de 2015
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Comentário à cantiga de amor "Proençaes soem mui ben trobar"
Comentário
à Cantiga de Amor
Proençaes
soen mui bem trobar
Proençaes
soen mui ben trobar
e dizen
eles que é con amor;
mais os
que troban no tempo da frol
e non en
outro, sei eu ben que non
an tan
gran coita no seu coraçon
qual m'eu
por mha senhor vejo levar.
Pero que
troban e saben loar
sas
senhores o mais e o melhor
que eles
poden, soõ sabedor
que os que
troban quand'a frol sazon
á, e non
ante, se Deus mi perdon,
non an tal
coita qual eu ei sen par.
Ca os que
troban e que s'alegrar
van eno
tempo que ten a color
a frol
consigu', e, tanto que se for
aquel
tempo, logu'en trobar razon
non an,
non viven [en] qual perdiçon
oj'eu
vivo, que pois m'á-de matar.
El-Rei D.
Dinis, CV 127, CBN 489
Itens para análise:
. a
relação entre o amor e o «tempo da frol»;
. a
oposição «proençaes»/»Eu»;
. o tema
da cantiga;
. o aspecto
formal.
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
domingo, 11 de outubro de 2015
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Valor documental da cantiga "Como vivo coitada, madre" - alunos
Esta cantiga de amigo espelha o contexto
sociopolítico e cultural da época medieval devido a três aspetos presentes na
sociedade de então.
O primeiro aspeto a
referir é a existência de guerras e a falta de preparação dos homens para as
mesmas, o que leva ao desespero e sofrimento das mulheres pela incerteza do
regresso dos seus amados, fazendo com que elas recorram à religião, orando e
suplicando para que eles regressem sãos e salvos.
Posto isto, a
lírica trovadoresca apresenta-se como um relato fiel da sociedade medieval.
10º1A (90 palavras)
terça-feira, 6 de outubro de 2015
terça-feira, 29 de setembro de 2015
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Lírica Trovadoresca - contextualização
Lírica Trovadoresca
Verdades e mitos de
uma época que faz sonhar
Feiras inspiradas nos mercados medievais, ou tentando
reconstituir a vida quotidiana na Idade Média, proliferam todos os verões de norte
a sul do país. Está na moda uma espécie de Idade Média de faz de conta. Depois
do sucesso global de O Senhor dos Anéis, fantasias inspiradas num
ambiente medieval eivado de magia enchem páginas de livros com um público fiel.
E as histórias de fadas, príncipes encantados e anões de gorros pontiagudos
pertencem à infância de todos nós. [...]
Porém, delírios à parte, a verdadeira Idade Média contém em si
mesma todos os ingredientes da evasão. Mesmo que nos compenetremos de que, ao
contrário do que os sonhos sugerem, viver naqueles tempos não devia ser muito
agradável...
O período que designamos por Idade Média estendeu-se por mil
anos, do século V ao século XV, e foi assim batizado pelos humanistas do
Renascimento por ocupar o “grande vazio” situado entre a saudosa Antiguidade
greco-romana e os tempos modernos. É, pois, um período demasiado longo para
poder obedecer a um único padrão. [...]
Quase sempre desenvolvidas à volta do castelo do senhor, as
cidades da Idade Média [...] são exatamente o cenário que as feiras medievais
de hoje pretendem reproduzir. Vielas tortuosas, vendas de rua, animação,
colorido – tudo isto associamos à Idade Média tal como a idealizamos.
Normalmente falta, porém, o elemento realista: as casas escuras e
desconfortáveis, os maus cheiros, a promiscuidade extrema, a total falta de
higiene com ausência de casas de banho e esgotos, a miséria física e moral, a
reduzidíssima esperança de vida (aos 40 anos, quando lá se chegava, era-se um
velho), a tremenda injustiça social e a dureza do quotidiano como um todo
tornam
esta época bastante sombria.
A arbitrariedade e a crueza da recolha dos
impostos é um aspeto que não deve ser esquecido.
terça-feira, 28 de abril de 2015
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